terça-feira, 13 de setembro de 2016

Renda familiar média subiu 5,2% em 2015 nos EUA

A renda média anual dos lares americanos aumentou 5,2% no ano passado depois de oito anos consecutivos de queda, para US$ 56,5 mil por ano, revelou hoje o Birô do Censo. O ganho médio foi de US$ 2,8 mil. Mesmo assim, a renda ainda está 1,6% abaixo do nível de 2007, anterior à crise, e 2,4% abaixo do recorde, registrado em 1999.

O avanço de 5,2% em 2016 é o maior desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1967. Foi atribuído à queda consistente no desemprego e a aumentos no salário mínimo por estados e municípios.

A alta foi maior para os 20% mais pobres, especialmente para os imigrantes ilegais, com expansão de 10,5% para US$ 45,1 mil, abaixo da renda média dos cidadãos americanos, que ficou em US$ 57,2 mil.

A taxa de pobreza caiu de 14,8% da população em 2014 para 13,5% em 2015. O menor índice foi 11,3% em 2000.

"Os salários e a renda sofreram um grande golpe e só agora estão se recuperando", observou Lawrence Mishel, presidente do Instituto de Política Econômica, um centro de pesquisas de tendência esquerdista com sede em Washington. Ele espera que a renda familiar atinja o pico anterior em 2017.

Menos americanos não têm plano de saúde. Eram 33 milhões em 2014, 10,4% da população. Hoje, são 29 milhões, 9,1% do total. Antes da aprovação do programa de saúde do governo Barack Obama, mais de 40 milhões não tinham cobertura. Os últimos dados indicam que o percentual caiu para 8,6%.

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