quinta-feira, 25 de maio de 2017

Síria anuncia morte de ministro da Guerra do Estado Islâmico

Forças leais à ditadura de Bachar Assad afirmaram ontem ter matado o ministro da Guerra e outros líderes da organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, na guerra civil da Síria. O ministro era Abu Mussab al-Massari, o quarto homem na hierarquia do grupo, noticiou o jornal saudita Asharq al-Awsat. 

O local exato da morte não foi revelado. Ao todo, 13 líderes do Estado Islâmico (EI) teriam sido mortos em operações a leste da cidade de Alepo, no Norte da Síria. A morte de Al-Massari é uma grande perda para a Batalha de Rakka, a capital do califado proclamado pelo EI em junho de 2014

Em março do ano passado, um bombardeio aéreo dos Estados Unidos na Síria matou o então ministro da Guerra do EI, Abu Omar al-Chichani, Omar, o Checheno. O EI só confirmou a morte em julho e disse que tinha sido em Chircate, perto de Mossul, no Sul do Iraque.

O Estado Islâmico enfrenta inimigos em três frentes no Norte da Síria: as forças e milícias leais a Assad, com o apoio da Força Aérea da Rússia; as Forças Democráticas Sírias, curdas e árabes, com cobertura da Força Aérea dos EUA; e rebeldes etnicamente turcos do Exército da Síria Livre apoiados pela Turquia.

A Força Aérea da Síria bombardeou ontem a cidade de Derá, no Sul da Síria, declara zona de segurança no plano de paz recentemente anunciado pela Rússia, a Turquia e o Irã. Foram pelo menos 12 ataques aéreos em que foram jogadas nove bombas de barril em áreas da cidade dominadas por rebeldes, em meio a violentos combates entre o regime e o Comitê de Libertação do Levante.

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