sábado, 18 de novembro de 2017

Divisão da aliança anti-Pinochet ajuda direita a voltar ao poder no Chile

Com o fracasso do segundo governo Michelle Bachelet, assolado pela estagnação econômica e a corrupção, e a divisão da aliança de centro-esquerda que derrubou a ditadura do general Augusto Pinochet (1973-90), o ex-presidente conservador Sebastián Piñera (2010-14) é o favorito na eleição presidencial deste domingo no Chile. Mas terá de disputar o segundo turno em 17 de dezembro.

Pela primeira vez em 30 anos, a coalizão que acabou com a ditadura de Pinochet vai apresentar dois candidatos à Presidência do Chile. O melhor colocado dos dois em pesquisa do instituto Cadem, é Alejandro Guillier (23%), da Nova Maioria. Ele tem a metade das preferências de Piñera (45%), da aliança Vamos Chile, e está bem à frente da esquerdista Beatriz Sánchez (14%), da Frente Ampla.

Ao todo, oito candidatos concorrem à Presidência do Chile. Como o voto não é obrigatório desde 2012, a expectativa é que apenas 6 dos 14 milhões de eleitores chilenos compareçam às urnas amanhã.

Confira os perfis e os programas de cada candidato no jornal chileno La Tercera.

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